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Um alerta

Postado em 14/03/2014 às 08:30

Esse é o Guga! Um cokspen de cinco anos de idade, bonitão e saudável como podem ver na foto e ele sempre foi assim! Desde que veio para a minha casa há quatro anos. Ele já teve algumas doenças, mas coisas simples de fácil tratamento.

 

A história que vou contar ocorreu há dois anos e voltou a acontecer recentemente, mais precisamente em fevereiro de 2014 com um vizinho.

 

Quem cria cachorros sabe da importância do trabalho dos agentes que visitam os lares em busca de cães e fazem coletas de sangue que têm como objetivo detectar possíveis casos de calazar. Isso evita uma proliferação da doença e a contaminação do homem.

 

O fato é que em um determinado dia eu mesmo recebi um casal de agentes em minha casa, ouvi a explicação sobre o trabalho deles e já consciente da importância do mesmo acompanhei todo o procedimento feito pelos agentes na coleta de sangue e outros exames.

 

Em trinta dias recebi o resultado do exame em mãos entregue por eles mesmo e lá dizia que era positivo e que o Guga estava com calazar e teria que ser recolhido para ser sacrificado. Eu contestei, pois o cachorro nunca havia apresentado e nem apresentou os sintomas da doença que são: queda de pelo na região do focinho e ao redor dos olhos, orelhas com descamação e crescimento das unhas, então eu não autorizei que levassem meu amigo para o sacrifício e assumi toda e qualquer responsabilidade e fiquei atento a qualquer mudança que não houve.

 

No intervalo de um ano esses agentes retornaram a minha casa para realizar os mesmos exames e na ocasião eu não estava presente, assim como não estava presente também no dia em que retornaram com o resultado, que mais uma vez deu positivo. Dessa vez os agentes já foram com a carrocinha para recolherem o cachorro para ser sacrificado. Minha mãe, é claro, não deixou e me ligou no trabalho me informando do ocorrido.

 

A agente pediu para falar comigo e disse que teria que levar o cachorro, pois o mesmo estaria doente, não pensei duas vezes e disse que não e que mandaria fazer um exame particular como contra prova.

 

Levei o Guga ao veterinário e expliquei toda a situação e então ele fez o recolhimento do sangue para o exame. O mais interessante é que o veterinário me disse que esse exame não é feito aqui no estado do Ceará e um dos poucos locais que esse exame é feito e com precisão é em Belo Horizonte em Minas Gerais, para onde foi mandado o material. O veterinário me explicou que levaria até dez dias úteis para eu receber o resultado do exame.

 

No decorrer desses dias a agente sanitária me ligou pelo menos umas três vezes querendo saber se foi comprovada a doença no cachorro, nunca vi tanto interesse assim em recolher um cão.

 

Chegado o dia de receber o exame, fui e ali mesmo abri e vi com muita felicidade que o resultado era negativo, e o veterinário até brincou “Seu amigo nunca esteve tão bem de saúde e cuide bem dele!”

 

Concluindo o que foi citado no início do texto sobre o fato ter se repetido só que com um vizinho... Em fevereiro desse ano a cadelinha iorque hire dele passou pelos mesmos procedimentos e foi novamente constatada a suposta doença. Foram lá recolher o animal e a vizinha autorizou que levasse, o que ninguém contava era que seu filho iria ver essa mesma cachorrinha com uma outra dona um mês depois e ele de fato reconheceu a cadelinha.

 

Estranho ou não, mas nessa história há fatos que nos levam a crer que pode sim ter pessoas que possam esta usando de suas funções para se dar bem de alguma forma.

 

Fica aí um alerta para quem tem seus bichos de estimação e nesse caso especial cachorro para não cair em uma cilada.

 

Recentemente uma veterinária me disse que o meu Guga ira viver até os doze anos de idade desde que eu continue cuidando bem dele. Alguém aí tem alguma dúvida de que eu farei isso?

 

O Guga não é só meu animal de estimação, ele é de fato meu melhor amigo!!!

 

Idalécio Costa, Colaborador da Revista Fazer o Bem. 

 

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