Não estamos sozinhos na busca por um mundo melhor

Postado em 20/03/2014 às 21:00
Longos dias e belas noites a todos! Aqui estou eu escrevendo meu primeiro texto como membro da Revista Fazer o Bem (quero ouvir um Uh Ha) e, de antemão, já digo que estou bem feliz em estar exercendo e malhando esta metade do nosso tão presente Yin-Yang de cada dia.
Algumas ideias me vieram a cabeça, sobre qual seria o assunto que gostaria de expor, conversar, debater e escutar (não necessariamente nesta ordem), porém, ao final a maré da mente baixou e deixou na beira da praia pontos de vista mais fáceis de selecionar.
Uma pergunta bem simples e um prelúdio adequado, a meu ver: Porque escrever e falar sobre o Bem?
Logo na manchete do jornal, escuto desgraças além do que meu cérebro pode assimilar e meu coração possa sentir. Não nego a existência desses eventos, porém, considero como um benefício muito maior receber uma notícia de uma boa ação.
Clarifico esta opinião. Ao receber uma notícia que o Seu Zé começou a criar grupos de leitura para crianças sem acesso a literatura, ou que uma iniciativa resolveu difundir os esportes dentre pessoas que tinham interesse é, para mim, material para um engrandecimento pessoal muito maior do que saber de certa tragédia ocorrida nas estradas, ou resultado de uma briga violenta entre indivíduos que nunca fizeram parte da minha história.
Vamos mais fundo agora. Acredito ainda que a forma como estamos cercados destas notícias nos influenciam bastante na forma de ver o mundo. Aqui eu me refiro ao fator companhia, parceria. Ao realizar algo bom, é por vezes mais difícil quando nos sentimos sozinhos. Angustia a sensação de olhar para dentro de si, e ver algo bom, sentimentos bonitos pedindo para serem nutridos, para se transformarem em ações e olhar para o lado e ver pessoas que somos levados a acreditar que devem ter alguma má intenção de início.
Entretanto, o solo para o crescimento destes sentimentos torna-se muito mais fértil se você se permite enxergar o bem que está nas outras pessoas. Então, caros habitantes do mesmo planeta, vos desejo cada vez mais uma capacidade maior de sentir a mudança positiva seja através daquele abraço sincero, um olhar, ou uma atitude silenciosa, que estão espalhadas por todo canto. E quando perceber, propague esse sentimento, prometo-lhes que não se arrependerão.
Rafael de Mesquita, Colaborador da Revista Fazer o Bem.