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Quando presenciamos alguma cena de preconceito, somos impulsionados a questionar, tomar partido ou, pelo menos deveríamos, mas existem preconceitos que são passados de pai para filho e nem nos damos conta. Refiro-me aquele que se instala em nossa mente e não questionamos, pois parece ser tão normal. Vamos imaginar algumas situações.

 

Situação 1

Você chama um amigo para uma festa e este pergunta se pode levar um casal de amigos que está hospedado na casa dele. Logo você imagina um casal heterossexual, por padrão o homem mais alto que a mulher e claro, ele ganha mais dinheiro do que ela.

Reflexão 1

Quem ditou este padrão? Quem nunca achou estranho ver um casal em que a mulher seja mais alta que o homem ou que tenha um emprego melhor  que o dele? Este é um exemplo dentre inúmeros outros que nos acontece todos os dias, perceba como criamos padrões como se as pessoas fossem máquinas que devem ter o mesmo funcionamento, isso sem falar que nunca iriamos pensar que poderia ser um casal homossexual, por que isso nos acontece?

 

Situação 2

Você precisa sair mais tarde do trabalho e por acaso deixou o carro em uma rua esquisita e ao se aproximar do veículo vem uma pessoa. Que pessoa te deixaria mais preocupado? Homem ou Mulher? Branco(a) ou Negro(a)? Bem vestido(a) ou Mal vestido(a)?

Reflexão 2

Alguém diria Mulher, Branca, Bem Vestida? Ou seria exatamente o contrário? Por qual motivo pensamos assim?

 

Situação 3

Você está dirigindo e o motorista da frente, por desatenção, não ligou a sinaleira indicando que iria entrar à direita e ao perceber que é um homem logo pensa, fala ou grita, “Viado burro”, ou se fosse uma mulher, “Tinha que ser mulher!”.

Reflexão 3

A pessoa não poderia ser apenas chamada de desatenta? Você acha mesmo que pelo simples fato da pessoa ser homossexual ou mulher tem déficit de atenção ou não sabe dirigir?

 

Essas situações são vivenciadas todos os dias e lidamos com elas como se fossem normais ou simplesmente nos acostumamos e nada fazemos para mudar. Isso, porque quase sempre essas situações são vividas em nossas mentes e dificilmente são externadas. Mais uma vez quero te fazer um convite! Este convite é para que, pelo menos uma vez por semana, dedique cerca de trinta minutos para refletir como você poderia enxergar as pessoas de uma forma melhor.

 

Ah! Não esqueça de usar a empatia.

 

Mizael Sales, colaborador da Revista Fazer o bem

Postado em 30/09/2014 às 12:00

Você pode enxergar as pessoas de uma forma melhor!

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